Na verdade, ajudar
os outros a casar me parece uma tarefa meio besta para um ser que tem o poder
de interceder junto ao Pai (já diria Inri, The Crist). Acho que o santo tinha
que agregar alguns diferenciais nas suas funções, tipo “arranjo casamentos,
consigo descontos em Buffets afiliados e indico serviço de fotografia e
filmagem a preços populares.”. Junta-se assim, o divino com o empreendedorismo.
Estava vendo no
jornal, hoje pela manhã, que na Igreja de Santo Antônio, é dia de festa com
barraquinhas e entre as iguarias (aquelas coisas de quermesse) tem o
tradicional “bolo de Santo Antônio” que, pelo que entendi, vem com medalhinhas
dentro. Se você comer um pedaço e achar a dita cuja provavelmente esse será o
seu ano de sorte no amor. Não sei se isso dá certo, mas me preocupei muito
vendo a cena, pela TV, das idosas se fartando de bolo despreocupadamente. Me
deu um frio na barriga tipo “Já pensou se uma tia dessas engasga e morre em
rede nacional?”. Tenho esse lance de ficar aflito com matérias ao vivo. Peguei
esse trauma depois de testemunhar aquela pobre nutricionista atrapalhada com o
retorno do áudio repetindo “sanduiche-iche-iche”. Virou meme, coitada. (Se não
lembra, dá um google)
Mas, voltando ao
santo casamenteiro, se não me falha a matemática, daqui a 5 anos a data vai
cair numa sexta-feira 13, o que me deu a ideia de fazer um filme crossover
entre Antônio e Jason. Uma trama simples, O santo juntaria os casais e o
personagem do mal separaria os pombinhos com o seu facão. Sucesso de bilheteria
garantido.
Cabe o alerta de
que Santo Antônio dá, mas não escolhe, então se você está prestes a colocar a
estátua do pobre de cabeça para baixo, que tal considerar o Tinder como opção?
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